sábado, 1 de agosto de 2009

Vou não vou

Na população do descomprisso,
da omissão, da falta e da desculpa
só a musica pode dar ritmo e tarimba
divertida pro vicio que é a busca desenfreada pela liberdade,
que no revez seria leveza.... a cada dia mais pesada...
e boa pra dançar...

Vou não vou
Raul Cilento

Já faz um tempo.
Que os contra tempos nos impedem
de falar. Mas vamo vê!
A gente insiste em se encontrar por ai.
E finge se importar
em faltar.

Quando chega lá, sem exageirar
eu faço que não quero mais
não vou atras, num gole fico a me defender
Comum (cum) sorriso solitário
que não dá pra entender

e se você marcar e resolver
não aparece nem me esquece porfavor,
daqui a pouco já não vou mais me lembrar
a gente pode começar
denovo sem cansar

É um vou não vou!
Daqui a pouco, faz
assim, não vai rolar
quem sabe dá
me telefona ou deixa um
recado, uma mensagem
ou um bip no meu rádio

Um comentário:

  1. Ah, essa leveza insustentável das coisas que a gente teima em negar que têm peso!

    Vou não vou?
    Demorou, meu irmãozinho, já era pra ter ido...

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