referencias que se vão.
certezas que ficam. ensaio uma conversa profunda,
me esbarro em medos mas não deixo de me expor.
essa é a minha função. como uma barreira espalhada,
perguntar o obvio para ouvir uma resposta cada vez mais previsivel.
como se tivesse a certeza de que terei que depender apenas de mim
pra fazer acontecer o que acredito.
o que compõe o espirito parece ser lapidado de maneira intensa
e me manter na força me traz uma paz serena, de que será preciso suar
a minha própria camisa.... não por nada ou ninguém...
mas por mim mesmo.
penetro nos olhares e sinto alguns olhares que não vão dentro do meu. vejo-me influenciando os outros, tomando decisões e dando a atenção devida ao trabalho daqueles que como eu, buscam mais do que simples respostas de perguntas obvias.
o obvio que já é sabido precisa ser recalcado pois parece-me que as pessoas sabem exatamente aquilo que tem que fazer, mas não fazem aquilo que falam saber. opostos que se distanciam mas caminham juntos pra um lugar onde eu não estou.
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A maioria das pessoas sabe sim exatamente o que têm que fazer, mas o que elas realmente fazem quando têm toda a liberdade de escolha é o que as define verdadeiramente.
ResponderExcluirPerseguir o óbvio, porém não ater-se a ele. Suar a camisa e instigar olhares, sem jamais restringir-se às respostas simples - é isso que te define e que talvez defina o lugar em que vc verdadeiramente está enquanto os opostos distanciam-se de você.
Ah, by the way, siiiim, projeto mulherzinha forrozento 2009. Tô lá. E vc tb!
ResponderExcluirviver entre o caminho a ser seguido, e o caminho que se segue, pode muitas das vezes, restaurar dúvidas que ficam adormecidas pelo anestésico cotidiano...
ResponderExcluirmas a margem tenuê que nos difere, não por melhores nem por piores, e sim apenas pela consciência adquirida, sempre nos volta para as reflexões que se deram no chamado caminho iniciado...
good luck!