quinta-feira, 25 de junho de 2009

É abigou!

23/06/09, blog do Juca

Os espanhóis parecem ansiosos
Os espanhóis já falam no jogo contra os brasileiros, no domingo, pela final da Copa das Confederações.
Os brasileiros só falam do jogo contra os sul-africanos, na quinta-feira, pelas semifinais da Copa das Confederações.
Os espanhóis dão como certo que vão passar pelos americanos, na quarta-feira, pelas semifinais.
E devem passar mesmo, assim como os brasileiros devem ganhar dos anfitriões.
Mas, em futebol, como tudo na vida, se dá um passo de cada vez.
E a ansiedade dos espanhóis em enfrentar os brasileiros mais parece aquele sentimento que se confunde com temor, quando se tem um desafio pela frente e você quer que chegue logo, como se não pudesse conviver com a expectativa.
Normalmente, quando isso acontece, o ansioso se dá mal, come frio ou queima a língua.
Melhor subir cada degrau, sem pressa.
Porque se é verdade que a Espanha é hoje a primeira do ranking da Fifa e vem jogando há mais tempo um futebol convincente, não tenha dúvida de os espanhóis se preocupam mais com os brasileiros do que os brasileiros se preocupam com os espanhóis.

24/06/09

Estados Unidos 2 x 0 Espanho

25/06/09

Brasil x Africa do Sul

terça-feira, 16 de junho de 2009

2x1 em dia "diario" !

o dia tinha tudo pra ser otimo. Aniversarios... reuniões...
mas ja me veio com uma gripe. e cancelmentos.
os aniversarios aconteceram.... mas teve mais porém... é pois é...

grande amigo meu não joga mais comigo.
não joga mais no mesmo time.
saiu. ou sairam com ele!

ele é um cara de bem...
e nos perdemos ele.
agora vamos em frente, mas de olho...
talvez a familia nao seja mais assim tão grande.

o muro começa a se levantar, e eu preciso me preparar.
vem desafio por ai!!

happy new age my friend!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

The Next Time Around

One too many goals
That measure out your worth
To seek your weight in gold

Sat by the ivory sill
The further out you look
The further out you'll be

It's not enough to set the terms
If nothing ventured, nothing earned
Though odds are set against

In time, I'll belong to you
It's how it's meant to be

Settled on your own
Sweeping dust from stones
With a letter home
Back where the hour's long

The simplest things invite a thrill
If just by noticing at will
It's not enough to set the terms
If nothing ventured, nothing earned
It's how it's always been

E onde a sorte há de te levar
Saiba, o caminho é o fim, mais que chegar
E queira o dia ser gentil
À tua mão aberta pra quem é

little joy

In time, I'll belong to you
That's how it's meant to be
And how it's always been

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Muito, Prazer!

Quanto de prazer é possível tirar de uma experiência? Acho que muito mais do que a maioria das pessoas esperam. Aprendi que o prazer sensorial é a base de toda experiência prazerosa mas que ela pode ser maior quanto mais significado ela tiver para a pessoa.

Por exemplo, fazer sexo é sempre bom, mas fazer sexo com afeto é melhor. E, sexo com afeto mais a intenção de fazer filho é muito melhor. Por isso, esse último é mais raro! O gozo é o mesmo mas o prazer é muito maior.

Outro exemplo, um copo de um bom vinho é sempre gostoso. O mesmo copo de vinho acompanhado de uma pessoa querida é melhor. Mas um copo de vinho com uma pessoa querida e conhecendo as condições da safra, a região de origem e sua composição permite saborear nuances que um paladar ignorante jamais alcançaria.

O mesmo copo, pelo mesmo preço mas com muito mais prazer.

Dissociar prazer do seu significado faz com que a gente perca o melhor da festa. Pelo simples fato do ser humano ter sido feito com outros corpos além do físico. É uma pena que esta dissociação tenha se tornado mais freqüente na sociedade
contemporânea.

Parece uma ironia que a luta pelo direito ao prazer sem culpa, uma bandeira preciosa da minha geração, acabou por empobrecer a própria experiência que tanto defendemos.

Porque a idéia original era integrar o corpo com a cabeça, coisa que o rock’n’roll fez lindamente quando a pélvis do Elvis escandalizou os anos 50 do século XX. Foi tão revolucionário e agressivo que as transmissões de seus shows na TV cortavam sua imagem da cintura para baixo.

Conseguimos liberar o corpo mas ainda não estamos conseguindo integrá-lo com a cabeça. Parece que cada um foi para um lado, com sérios prejuízos para os dois.

Acho que está na hora de integrar o corpo alienado com a cabeça consciente. Porque o corpo alienado e ignorante dominado pela busca do prazer sensorial indiscriminado acaba por se destruir como nos ensinou a AIDS. E a cabeça consciente sem o corpo como instrumento de realização fica improdutiva e acaba entrando em profunda depressão. Estão aí duas doenças modernas: a AIDS e a depressão.

Acredito que essa integração vai acontecer quando as pessoas aumentarem seu
desejo por prazer.

O prazer é mestre porque aponta o caminho da satisfação e da realização. O que precisa é ampliar a consciência para poder tirar mais do mesmo. Consciência sobre a sua própria identidade para saber para que serve e o que fazer de sua vida. E consciência sobre sua circunstancia para saber o que fazer para cumprir o seu destino.

O corpo já encontrou os seus limites. E o prazer sensorial no limite do corpo é pequeno demais perto do potencial que nós humanos temos para viver e realizar. Lembro da heroína que deu nome ao filme mais tesão da minha geração- Emanuelle - que precisou esgotar todo o potencial sexual do seu corpo para estar pronta para o amor.

Pode ser que isso esteja acontecendo no nosso processo civilizatório. Tomara.

Ricardo Guimarães.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Quem quer não tem


No artist name
Raul Cilento / Thiago Albanese / Renato Gave

procura e procura lá...
e torna a se procurar
mas não vai, mais não vai
se achar

mas se tem demais
eu vou atras!

a cidade não vai me engolir

sou forte e vou aguentar
nem que eu tenha que te derrubar


quem quer não tem não
quem quer não tem vão
quem quer não tem
tem, quer. não quem.

coming soon...



Vamos lá direto ao ponto.
Estou envelhecendo. Ponto.
Isso todo mundo sabe.
Isso eu também sei.

Agora vamos ao que eu não sei:
- Não sei lidar com a demora
- Não sei entender pra onde as pessoas estão indo
- Não sei entender a falta de educação que elas tem
- To ficando cansado de abrir buraco em parede dura
- To ficando cansado.

Agora vamos ao que os outros sabem:
- Que eu vou chegar lá
- Que eu penso demais
- Que eu não preciso furar parede, eu posso pular o muro
- Que eu devo relaxar
- Que eu já sou, não preciso me neurar.

Ok!
Sendo isso uma verdade, comecemos o processo inverso.
Já não vou mais me queixar, e vou me lixar para o que os outros pensam.
Chegou a hora de aceitar que meu modelo é vencedor e vai vingar,
e se ele é assim não dá mais pra ficar querendo outro.
Cada um tem seu Dharma e merece respeito pelo modo que vive.
As perguntas estão ebolindo, e eu, começo finalmente abrir o sorriso...

a resposta está chegando... e é disso que eu vinha falando...
tudo bem que eu não respeito a demora,
mas já era hora dela chegar.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Grande Virada




Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...


Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva

E carrega a roseira prá lá...
Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

A roda da saia mulata
Não quer mais rodar não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou...
A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola prá lá...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

O samba, a viola, a roseira
Que um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou...
o peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá ...

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

Roda Viva
Chico Buarque

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Devagarinho: Olha a gente aqui denovo!!



Dona Carolina!

Cantamos o Seu Luiz. O mesmo de sempre,
o velho aprendiz e rei do Baião.

Nesta casa ninguém é rei,
Mas devagarinho a gente se convém
que é melhor agradecer a vida
do que lamentar os poréns.

Quando fico com os olhos na ladeira,
e no trabalho como minha poeira,
canto as notas do sertão que clareia,

o gibão e coroa de rei,
tudo isso a senhora me deu.


Champions League

“No ano passado, comparei o Manchester United a um bem sucedido e bem vestido advogado, que dirige um Jaguar caríssimo e tem uma profunda conta bancária. Pois bem. Ele está mais famoso, mais rico, e mais confiante.
E certamente não acha – ainda que não diga em público – que seu adversário tem alguma chance.

Já o Barcelona é como um publicitário brilhante.

Usa sua inesgotável criatividade para surpreender quem se acostumou com o que é comum. Dirige um jipe importado, tem uma relação saudável com o dinheiro, e não parece ligar para o que os outros pensam.
E o tipo de pessoa que acredita que ser feliz não é apenas possível, mas provável”.


De André Kfouri