quinta-feira, 27 de setembro de 2007

molequemaluco

Rapido assim!
Nem deu pra notar e eu já estava me lamentando.
Será que não fui eu quem cuidou? Ou será que não era meu?
E se era meu, alguém cobiçou? Me robou? Me vendeu?
Onde estava eu?

Gostava tanto dela. Deixei na cadeira e ela sumiu.
É, é deu zebra na mão de outro zé ninguém. Que é malandro, talvez.
Tem visão.... levou meu roupão, tão lindo assim.. e agora?
mais dinheiro se vai em contra-versão. Tadinho de mim.

Promessa foi feita. Agora tem que cumprir.
Se despede que agora é hora de partir. Vai viajar e antes,
vai se preparar. Só quero ver...
molequemaluco

sábado, 22 de setembro de 2007

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

procura

Infeliz.
e sem malicia.
Sem ir pra frente, nem ir pra traz.
Parado, porque o faz?
O que está acontecendo?
Onde foi parar a malandragem?
Onde foi parar a sua verdade?
Onde foi e pra onde vai?
Você precisa se encontrar.
Chegou a hora.

terça-feira, 11 de setembro de 2007


..então me vens e me chega e me invades e me tomas e me pedes e me perdes e te derramas sobre mim com teus olhos sempre fugitivos e abres a boca para libertar novas histórias e outra vez me completo assim, sem urgências, e me concentro inteira nas coisas que me contas, e assim calada, e assim submissa, te mastigo dentro de mim enquanto me apunhalas com lenta delicadeza deixando claro em cada promessa que jamais será cumprida, que nada devo esperar além dessa máscara colorida, que me queres assim porque assim que és...

Dragsbuernlishtenstein

domingo, 9 de setembro de 2007



Ai o meu amor a sua dor a nossa vida já não cabem na batida do meu pobre cavaquinho. Ai quem me dera pelo menos um momento juntar todo sofrimento pra botar nesse chorinho.
Ai que me dera ter um choro de alto-portepra cantar com a voz bem forte, anunciar a luz do dia. Mas quem sou pra cantar alto assim na praça, se vem dia e o dia passa e praça fica mais vazia.
Vem morena, não me despreza mais nao, meu choro é coisa pequena, mas roubado a duras penas do coração.
Meu chorinho, não é uma solucão, enquanto eu cantar sozinho, quem cruzar o meu caminho não para não. Mas não faz mal, e quem quiser que me compreenda até que alguma luz acenda esse meu canto continua. Junto meu canto, a cada pranto a cada choro, até que alguém me faça coro pra cantar na rua.