quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

walking panama

andando pelas ruas
eu vou andando e vou levando o tempo comigo
nao paro nas escuras (to de branco)
em movimento nao corro perigo

entre nessa
venha ser
quem é malandro
nao pode temer

guiado no caminho
céu dourado
nao abre a toa
e a solucao?

eehhh to de virada
eehhh na marcação
sem vascilar
eu tenho fé

segredo

cada vez mais esta certo que nos temos que confiar em nos mesmos
pensar sem concretizar e ilusao sem preco
nao podemos nos ociar na ansiedade
o tempo e de producao
de guerra e luta pelo que quer
tempo de se encontrar

cada vez mais esta certo que nos temos que confiar em nos mesmos
tempo.

pra frente produto

pra frente
e sempre pra frente
de olho lá. depois de depois.
indo.
luz

sem tempo de rever
e reaver. fazer!
acontecer.

pra frente
e sempre pra frente

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Cinzas, apenas coração!


Lá se vai mais um, dos mais vivos momentos do ano. Onde o coração deixa de lado os rancores, os moldes e sistemas literatos pra viver o imaginário.

A brincadeira que cruza a linha da liberdade diária para uma confraternização musical uivante. Os cantos não são tantos, mais profundamente tocam o coração dos nostálgicos brasileiros, que desejam ainda encarar a vida com romantismo.

mestre poetinha, diria que é preciso cantar mesmo ao fim desta festa carnal que transcende as cobiças animais e vive nos anseios de poder amar sem medo.

É no final que vemos o começo duro que um ano de trabalho pode nos dar. Ao lembrar de todos, pintados e bordados, loucos desenfreados, palhaços, meretrizes, mágicos e mendigos.... todos filhos da festa que celebra a vida como ela não é. Cheia de descompromisso... cheia de perdão... repleta de magia... e musica...

Que os abraços calorosos, os sorrisos estridentes, os corações apaixonados e aos demais duros que se permitem, os cantos de glória aos blocos que invadem as ruas, as casas e o nosso fígado possam finalmente marcar pra sempre o compasso mental do nosso dia a dia.

Que o perdão não seja indiferente,
E que a vida seja vida até o próximo fevereiro...
onde poderemos denovo ser todos aqueles que por medo,
não temos coragem de assumir que somos.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010


quarta terça cinza

tantos sao e fazem,
sorrisos que nos dão passagem,
para quando termina a sina de se
moldar a qualquer verdade.

nasci criança, dei trabalho,
na rua da esperança, trancei
minha novena.

de um palhaço belê,
num cai, cai, vivo morto
por acolá.

nem preto pude contestar
cena destinta, olhos pintados
brilhando alguma vida.
mas voce, porque agora negro
brilha?

morro mulher no aterro da glória,
deixando alguma memória,
mas nao fazendo historia.

bobagem é coisa pouca,
carnaval é besteira boa,
quem sabe quem vai
e quem vem,
nem tem historia pra tanto
nem tem.