Com panos enrrolados disfarçando a transparente
alça que cai do ombro e beira o cotovelo.
Um trejeito para levantar, um tique que não é nervoso
Mas deixa tenso quem não sabe o gosto desse veneno.
Preparada para uma batalha de salão, ela tem bolsa de
Quem já foi desse gueto que parece não visitar a muito tempo.
E tem tubarão, Ricardo, amigo de longe e os do coração.
Tem os que olham e pedem perdão, e aqueles que não atravessam
A linha da coragem da sua dança que nem é tanta perdição.
Mas leva pro escuro, e gruda as pernas, e repara os efeitos daquele
Baton sacana vermelho, que de santo só tem os olhos, por que o sorriso
É pura tentação. E envolve. E traz pra junto. E puxa. E roda. E finge que não dá bola,
Mas respira na orelha e brinca, e gargalha pra se esquivar... como quem nada quer
E nada pode...
E pega pela cintura, e aperta, e diz que não presta e fala que é bom
E que é assim que se faz. E não cicatriza porque bate um ventinho
E fica um tempo esperando o tempo passar, contando da vida
Da velha e boa risada, das coisas que ligam a pele e agarra..
E fica de beirada... e beija de pertinho e tenta roubar outro selinho
Mas a vontade era de arrancar um pedaço... e se controla e volta com o
Sorriso de lado... e pega na perna como se fosse sua e dá um cheiro
Profundo na curva da nuca, e age como se nunca tivesse passado por lá...
Ahh coisa boa carne louca que esse espirito me dá.
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seguidora assídua declarada!
ResponderExcluirdesejo que todos os sóis, de todas as vidas e consciências estejam gravados em seu espírito!
bjs
hummmm....quente!
ResponderExcluirenrolados é com 1 r só!
ResponderExcluirobrigado anonimo por corrigir meu portugues...
ResponderExcluirmas os panos estavam tao bem atados que me pareciam ser com dois erres...
Ufa!
ResponderExcluirSó 9º?
Alguém deve ter comprado o juizão...