segunda-feira, 16 de março de 2009

Dizeres e afazeres...

O homem morre pela boca. a saida infame e derradeira daqueles que pleiteiam contra sua posição. O homem vive um espanto. É dentro de sua cabeça podre que gera a inveja e provoca anonimato. O homem vive esperando. A soluçao dos prazeres a cobiça pelo que é do outro, o desenrrolar do ócio, a desfunção dos dissabores.

Hoje estou em retirada. e mesmo que esta desforra manifeste um sumiço por fim. pobres análogos aos meus dizeres. terão que se contentar com meu passado que já está escrito e portanto podre dentro de sua cabeça, e aspera na ponta de sua lingua. Onde guiará o seu verbo sem a minha posição de imagem e texto. onde buscará força para ser certo e quando deixará sua mascara cair.

é no objeto dos prazeres,que faço a minha História com dizeres...
é na sua imensa cobiça,que me esquivo sem preguiça....
são caminhos a se guiar, são palavras para cantaros
meus sorrisos estarão com ela
a sua verdade podre
por baixo da terra
adeus

3 comentários:

  1. chuta que é macumba... esse texto não me traz boas recordações!!!!

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  2. sao palavras de um peito sangrando... profundo... me emocionei ao reler...

    no roteiro novo, um cinza chamado sao paulo....
    recordacoes...

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  3. daqui a pouco passa.. o cinza familiar volta a te engolir e novas formas de ser feliz aparecerão.
    te sinto distante, pode contar comigo, segue verdadeiro. você brilha de dentro pra fora!

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