domingo, 9 de setembro de 2007



Ai o meu amor a sua dor a nossa vida já não cabem na batida do meu pobre cavaquinho. Ai quem me dera pelo menos um momento juntar todo sofrimento pra botar nesse chorinho.
Ai que me dera ter um choro de alto-portepra cantar com a voz bem forte, anunciar a luz do dia. Mas quem sou pra cantar alto assim na praça, se vem dia e o dia passa e praça fica mais vazia.
Vem morena, não me despreza mais nao, meu choro é coisa pequena, mas roubado a duras penas do coração.
Meu chorinho, não é uma solucão, enquanto eu cantar sozinho, quem cruzar o meu caminho não para não. Mas não faz mal, e quem quiser que me compreenda até que alguma luz acenda esse meu canto continua. Junto meu canto, a cada pranto a cada choro, até que alguém me faça coro pra cantar na rua.

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