sábado, 24 de julho de 2010

Forma de Bolo


Meio irmão, amigo meu que me acompanha nas batalhas infinitas do próprio EU.
Réplica da alma que busca inconformada a áurea dos dias brilhantes, vitoriosos e complacentes.
Amigos que hei de velar, amigos que hei de morrer.

Forma de Bolo
Raul Belê

marcha a marchinha do caboclo
carequinha, do indio mameluco
e de sinhá maricotinha
todos juntos no balaio dessa vida
resolvendo alguma reza
ou arrumando uma noitinha

na pergunta que me fez naquela curva
que de escura fez-se medo
pra escola da glórinha

se nao respondo por agora, tá na hora
de manter a linha reta
pro segredo que é a minha.

passatempo, passsatempo
passalá... vem me ensinar...
o valor de quem me quer bem

Só com fermento não se vive um menino
pedregulho, bicicleta, sangue talha a juventude
jamais de velha se apaga a lamparina
que em teu sótão ilumina
de tão só tão se empoeira.

são tres ou quatro...quarto, cinco
que se vela dos amigos do balaio
pro bolo da forma veia.
se nao respondo por agora,
tá na horade manter a linha reta
pro segredo que é vida

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