domingo, 21 de fevereiro de 2010

Cinzas, apenas coração!


Lá se vai mais um, dos mais vivos momentos do ano. Onde o coração deixa de lado os rancores, os moldes e sistemas literatos pra viver o imaginário.

A brincadeira que cruza a linha da liberdade diária para uma confraternização musical uivante. Os cantos não são tantos, mais profundamente tocam o coração dos nostálgicos brasileiros, que desejam ainda encarar a vida com romantismo.

mestre poetinha, diria que é preciso cantar mesmo ao fim desta festa carnal que transcende as cobiças animais e vive nos anseios de poder amar sem medo.

É no final que vemos o começo duro que um ano de trabalho pode nos dar. Ao lembrar de todos, pintados e bordados, loucos desenfreados, palhaços, meretrizes, mágicos e mendigos.... todos filhos da festa que celebra a vida como ela não é. Cheia de descompromisso... cheia de perdão... repleta de magia... e musica...

Que os abraços calorosos, os sorrisos estridentes, os corações apaixonados e aos demais duros que se permitem, os cantos de glória aos blocos que invadem as ruas, as casas e o nosso fígado possam finalmente marcar pra sempre o compasso mental do nosso dia a dia.

Que o perdão não seja indiferente,
E que a vida seja vida até o próximo fevereiro...
onde poderemos denovo ser todos aqueles que por medo,
não temos coragem de assumir que somos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário