Já faz um tempo que é um tal de vou não vou, e seu Komandali está cansado de tanta conta.
o dinheiro acaba, e quem quer não tem.....
ter, vira ser, pra quem?
da minha janela, já vem som
vem gave, vem grau, vem belê
e você? tá sempre junto?
Complexo Edificil é um trabalho fruto de profundas reflexões, apoiadas na vida real e em seus anseios. Não há explicação por essa estrutura ser obtusa e complicada, na verdade, é a simplicidade que faz deste besouro suco um concreto de som e sonho.
meditasom!
domingo, 31 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Instantes estantes
numa fase nova de vida, me vi arrumando meu novo quarto bem menos obliquo que o quarto que papai me deu. tem uma prateleira pronta para receber novos troféus, mas que hoje ainda estão 100% ocupadas com a causa da vitória. roupas... sapatos... terços... patuás.... relógio... despertador.
nessa onda desencachotei e me vi foleando (momento guimaraes rosa: folear, de tocar o fole... sanfonar. mesmo que safadeadamente) uma pasta antiga com milhares de poesias, letras, desenhos, indagações.... 2004, 2005, 2006... nossa quanta intensidade.
me senti um garoto louco... do tipo menino maluquinho... o mesmo que eu amava de ler quando criança. me fortaleci em esperança e busquei nas gavetas cerradas as histórias, duvidas e porques daquelas reflexões....
tanta poesia... tanta ingenuidade... tanta moleza-prazeirosa... com cheiro de pós chuva, um sol de brilho primeiro. fiquei estático pensando se poderei daqui alguns anos olhar pra tras e me ver nesse fungado-machucado tão vivo como me senti ao ler os ainda papéis feitos de madeira.
será que vale desafiar o coração a sentir uma nova vibração, mesmo que ele não entenda o compasso? e a pergunta ganha asas e eu saio da caixa e pergunto: Será que eu vou saber se devo ou não insistir? Será que a força desta boa e saudável relação é o suficiente? será que preciso mesmo flutuar e sair do chão?
minhas prateleiras não cabem troféus...
estão cheias de papéis em branco com instrumentos de escrever.
não sei se consigo carregar sem porque... mas sinto vontade de me surpreender.
nessa onda desencachotei e me vi foleando (momento guimaraes rosa: folear, de tocar o fole... sanfonar. mesmo que safadeadamente) uma pasta antiga com milhares de poesias, letras, desenhos, indagações.... 2004, 2005, 2006... nossa quanta intensidade.
me senti um garoto louco... do tipo menino maluquinho... o mesmo que eu amava de ler quando criança. me fortaleci em esperança e busquei nas gavetas cerradas as histórias, duvidas e porques daquelas reflexões....
tanta poesia... tanta ingenuidade... tanta moleza-prazeirosa... com cheiro de pós chuva, um sol de brilho primeiro. fiquei estático pensando se poderei daqui alguns anos olhar pra tras e me ver nesse fungado-machucado tão vivo como me senti ao ler os ainda papéis feitos de madeira.
será que vale desafiar o coração a sentir uma nova vibração, mesmo que ele não entenda o compasso? e a pergunta ganha asas e eu saio da caixa e pergunto: Será que eu vou saber se devo ou não insistir? Será que a força desta boa e saudável relação é o suficiente? será que preciso mesmo flutuar e sair do chão?
minhas prateleiras não cabem troféus...
estão cheias de papéis em branco com instrumentos de escrever.
não sei se consigo carregar sem porque... mas sinto vontade de me surpreender.
Conselho de amigo
Ah, velho amigo que sina
bem pior do que morfina
do que sopro valvular
ela passa e faz graça
seu sorriso me embaraça
não consigo disfarçar
se fico sentado esperando
ou se logo me levanto
viro a pinga e vou-me
embora desse bar
se fico a imaginar
procurando algum lugar
que eu sinta e reflita
quantas vezes Deus mandar
Meu caro poeta
toque a nota mais certa
a carioca ou a vai passar
esta porta está aberta
mesmo que seja incerta
e náo saiba onde vai dar
cante todo seu suspiro
da melodia que recito
e sorrindo vou assim
te acompanhar
depois,
cante à ela essa canção
diga que é de coração
e que a vida há de cuidar.
26/12/o5
bem pior do que morfina
do que sopro valvular
ela passa e faz graça
seu sorriso me embaraça
não consigo disfarçar
se fico sentado esperando
ou se logo me levanto
viro a pinga e vou-me
embora desse bar
se fico a imaginar
procurando algum lugar
que eu sinta e reflita
quantas vezes Deus mandar
Meu caro poeta
toque a nota mais certa
a carioca ou a vai passar
esta porta está aberta
mesmo que seja incerta
e náo saiba onde vai dar
cante todo seu suspiro
da melodia que recito
e sorrindo vou assim
te acompanhar
depois,
cante à ela essa canção
diga que é de coração
e que a vida há de cuidar.
26/12/o5
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
bussula tambor
quero construir o que está ao meu alcance
e o que quero alcançar
quero ser o melhor que posso ser
e aquele que quero ser
será que cabe mais um?
será que chega um?
qualquer...
entre materia e som
sonho e razão
qual é?
e o que quero alcançar
quero ser o melhor que posso ser
e aquele que quero ser
será que cabe mais um?
será que chega um?
qualquer...
entre materia e som
sonho e razão
qual é?
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
7 mares
uma força misteriosa cresce e me tem mais...
mais de mim para fazer aquilo que nunca fiz...
pra conquistar espaços improváveis.
tentar ser outrem pela curtição do desafio
de se permitir o sacrificio. e não tem certo e errado.
é só um novo caminho, um novo ponto de vista.
pra começar a entender o funcionamento das coisas
e trazer a tona um sorriso diferente, atraente e vivo.
talvez voce não entenda,
talvez não possa entender,
talvez ache besteira,
mas certamente, desta vez não haverá problema de dizer não
e dizer que não quero. que vou buscar outras braçadas
e surpreender. e por fim, só assim,
remando contra a maré, abdicando do meu estilo mais vencedor
é que aprenderei conquistarei outros mares.
agradeço 2009
vivo vividamente 2010.
mais de mim para fazer aquilo que nunca fiz...
pra conquistar espaços improváveis.
tentar ser outrem pela curtição do desafio
de se permitir o sacrificio. e não tem certo e errado.
é só um novo caminho, um novo ponto de vista.
pra começar a entender o funcionamento das coisas
e trazer a tona um sorriso diferente, atraente e vivo.
talvez voce não entenda,
talvez não possa entender,
talvez ache besteira,
mas certamente, desta vez não haverá problema de dizer não
e dizer que não quero. que vou buscar outras braçadas
e surpreender. e por fim, só assim,
remando contra a maré, abdicando do meu estilo mais vencedor
é que aprenderei conquistarei outros mares.
agradeço 2009
vivo vividamente 2010.
Assinar:
Postagens (Atom)